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PRAZOSINA

Fórmula Molecular: C19H21N5O4·HCl

Peso Molecular: 419,86

CAS*: 19237-84-4

DCB*: 07325

Classe: Anti-hipertensivo.

 

Indicação

Pode ser utilizada no tratamento da obstrução uretral funcional em cães. A utilização para esta finalidade em gatos machos é um pouco controversa e sua eficácia desconhecida. Para indicações cardíacas, a prazosina é menos estudada em cães que a hidralazina. No entanto, a prazosina parece causar menos taquicardia e seus efeitos sobre a dilatação venosa apresentam vantagem sobre a hidralazina quando a redução da pré-carga é desejada. Prazosina é considerada terapia adjuvante no tratamento da ICC, particularmente quando secundária a insuficiência valvar aórtica ou mitral, quando a hidralazina não é bem tolerada ou ineficaz. Prazosina pode ser utilizada para o tratamento da hipertensão sistêmica ou hipertensão pulmonar em cães.

 

Mecanismo de Ação

A prazosina é um vasodilatador antagonista seletivo para o receptor alfa1- adrenérgico, mas não é seletivo para alfa-1a ou alfa-1b. Sua ação é similar à da fenoxibenzamina, mas produz menos taquicardia que os antagonistas não seletivos para receptores tipo alfa. A prazosina diminui a tensão no músculo liso vascular arterial e venoso. Reduz a pressão arterial e a resistência vascular periférica. O débito cardíaco é aumentado em pacientes com ICC. Redução moderada da pressão sanguínea, resistência vascular pulmonar e resistência vascular sistêmica são observadas nestes pacientes. Os batimentos cardíacos podem ser moderamente diminuídos ou inalterados. Ao contrário da hidralazina, prazosina não parece aumentar a liberação de renina, assim a ação diurética não é obrigatória com este agente, mas parece ser benéfica na ICC.

 

Farmacocinética

Os parâmetros farmacocinéticos da prazosina não foram estudados em espécies veterinárias. Em humanos, após a administração oral de cápsulas de liberação lenta de cloridrato de prazosina, as concentrações plasmáticas alcançam pico em duas a três horas, com uma meia-vida plasmática média de 10,8 horas. O fármaco é altamente ligado às proteínas plasmáticas. Estudos indicam que o cloridrato deprazosina é extensamente metabolizado, principalmente por desmetilação e conjugação, e é excretado principalmente pela bile e fezes.

 

Doses

Cães:

Para tratamento adjuvante de insuficiência cardíaca:

Cães com menos de 15kg: 1 mg/animal a cada 8 horas, V.O.

Cães com mais de 15kg: 2 mg/animal a cada 8 horas, V.O.

Para hipertensão: 0,5-2 mg/animal, a cada 8-12 horas, V.O.

Para diminuir a resistência uretral: 1mg/15kg, a cada 8-12 horas, V.O.

Gatos:

Para diminuir a resistência uretral com obstrução uretral funcional: 0,25-0,5mg/animal, a cada 12-24 horas,

V.O. (Uso controverso e eficácia questionada).

Para hipertensão: 0,25-0,5 mg/animal, a cada 24 horas, V.O.

 

Efeitos Adversos

Altas doses causam vasodilatação e hipotensão. Outros efeitos adversos de natureza transitória incluem desânimo, fraqueza e efeitos gastrintestinais como náuseas, vômito, diarreia, etc.

 

Contraindicações

Use com cautela em animais com comprometimento da função cardíaca. Pode ocorrer diminuição da pressão sanguínea e do débito cardíaco. Por falta de estudos específicos em animais, não é recomendado o uso em fêmeas prenhes e lactantes.

 

Interações

Não deve ser associado a outros vasodilatadores, pois pode causar queda grave da pressão sanguínea. O uso concomitante com beta-bloqueadores (Ex: propranolol) pode causar hipotensão postural. A associação de prazosina com sidenafil pode aumentar o risco de hipotensão. A clonidina pode diminuir os efeitos anti[1]hipertensivos da prazosina. Verapamil ou nifedipino podem causar sinergismo no efeito hipotensor, quando usados concomitante com prazosina.

 

Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

Prazosina em Cápsulas

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